quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Governo Wilma dobra número de pessoas beneficiadas com Programa do Leite

Hoje são entregues 155 mil litros de leite à população diariamente.

De 80 mil litros de leite por dia que eram entregues no início do programa, a governadora Wilma de Faria expandiu em seu primeiro ano de governo para 100 mil litros e hoje a população recebe 155 mil litros de leite diariamente. Além de ampliar a quantidade de beneficiados, o programa também foi estendido aos 167 municípios do interior do Rio Grande do Norte, dessa forma, a capital e a região litorânea do Estado recebem 48 mil litros e os demais municípios 107 mil litros de leite.
O Programa do Leite foi criado com o objetivo de beneficiar famílias com renda mensal de um salário mínimo para reduzir as carências nutricionais de crianças com faixa etária compreendida entre seis meses e três anos de idade, gestantes, mulheres que estão amamentando, desnutridos de três a cinco anos de idade, idosos a partir de 60 anos e portadores de deficiência impossibilitados de trabalhar, por meio da distribuição diária de um litro de leite de vaca ou de cabra por família.
Outro aspecto positivo do programa é o incremento na atividade da bacia leiteira potiguar devido ao aumento da quantidade de leite comprado pelo governo e a entrada dos pequenos e médios produtores que também passaram a participar da produção e distribuição do leite. Essas mudanças representam um incentivo à economia potiguar e uma melhor distribuição de renda.
Com mais de duas décadas de criação, o Programa do Leite só foi regulamentado em 2003, no governo Wilma de Faria. A partir disso, o programa foi estendido para o interior do Estado, o número de beneficiados foi ampliado e a atividade agropecuária da bacia leiteira potiguar foi incrementada. Hoje são produzidos 600 mil litros de leite, mensalmente, dos quais 145 mil litros são comprados pelo Governo do Estado para atender a população carente. "Isso significa que 30% de todo o leite do Rio Grande do Norte é comprado somente pelo governo", disse o coordenador do programa Tomaz Neto.
O decreto lei de número 16.844, de 7 de maio de 2003, integra as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado na área social junto às comunidades mais carentes e o investimento é de R$ 7,2 milhões por mês chegando a R$ 72 milhões anualmente. O leite é entregue em postos de distribuição, escolas estaduais (em Natal), em escolas municipais (no interior do RN) e em Centros Sociais Humanos. Para participar basta procurar um ponto de distribuição e se inscrever no programa.
Além do leite de vaca, o Estado também compra leite de cabra por ser mais nutritivo, o que torna possível uma melhor alimentação das crianças que têm maior grau de desnutrição. O leite vaca é comprado pelo governo a R$ 1,24, do qual R$ 0,74 vai para o produtor e R$ 0,50 para o laticínio e o leite de cabra é comprado a R$1,51, do qual R$ 1,01 vai para o produtor e R$ 0,50 para o laticínio. São distribuídos 145 mil litros de leite de vaca e 10 mil litros de leite de cabra. Participam do programa 26 indústrias com 2.000 pessoas empregadas. Entre os pequenos, médios e grandes produtores são 3.500 pessoas.
O posto de entrega da Escola Jerônimo de Albuquerque, no Bairro de Ponta Negra é um exemplo do que vem acontecendo nos 167 municípios do RN. Hoje o ponto de distribuição atende a 303 pessoas, três vezes por semana, e uma das mães que recebe o benefício é Rosana Carvalho de Lemos, 29, tem um filho de um ano de idade e desde que ele tem seis meses ela participa do programa. A beneficiada contou que como está desempregada, receber o leite do governo é muito importante para a alimentação da sua família.
Também estava esperando pelo leite Elza de Lima Alves, 70. Ela mora com seu marido, duas filhas e um neto, porém, no mesmo terreno de sua casa moram os outros filhos e tantos netos que ela disse nem saber quantos ao certo. Como no horário da entrega suas filhas estão trabalhando, ela vai pegar o leite. "Esse leite ajuda demais porque se não fosse o programa eu não teria condições de comprá-lo".

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