terça-feira, 6 de abril de 2010

Professores do município estão em greveSeveriano Melo

- Os professores da rede municipal de ensino de Severiano Melo estão em greve desde o dia 4 do mês passado. Cobram do prefeito Silvestre Monteiro a implantação do Piso Nacional e Reforça no Plano de Cargo, Carreira e Salários. "Não tem sentido o professor secundaristas ganhar mais do que o professor com nível superior", reclama o professor Leonildo Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.Hoje, os professores vão realizar uma assembleia no Salão Paroquial da Igreja Católica. Segundo o sindicato, os professores aguardam uma proposta do prefeito Silvestre Monteiro o quanto antes, pois os dias estão se passando e tornando cada vez mais difícil a reposição das aulas. "A nossa preocupação é tanta que já pedimos ajuda do Ministério Público Estadual, no sentido de intermediar as negociações entre a categoria e o Executivo", diz.Além das reivindicações, o setor de educação em Severiano Melo tem vários problemas, como muitos professores fora das salas de aula e falta de infraestrutura adequada nas escolas. Sobre estes problemas, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Leonildo Oliveira, não quis comentar. Segundo ele, o município tem consciência do que existe e do que não existe.O município de Severiano Melo tem aproximadamente 1,4 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino. São sete escolas paradas. Os professores querem que o prefeito Silvestre Monteiro cumpra o que determina a Legislação Nacional, que prevê a implantação do Piso Nacional para todos os professores. Para tanto, é preciso atualizar o Plano de Cargo, Carreira e Salários dos Servidores Públicos Municipais."Só que, ao invés de resolver a questão aprovando o plano, o prefeito Silvestre Monteiro apresentou uma proposta de atualização do PCCR prevendo um salário superior aos professores secundaristas melhor do que o previsto aos professores de nível superior. A medida, apresentada no dia 25 de março, na verdade é uma estratégia para reduzir o valor da folha, considerando que existem poucos professores secundaristas e muitos com nível superior.

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